Glauber Rocha e as imagens que ele deixou para a posteridade

"Uma ideia na cabeça e uma câmera na mão" é uma frase atribuída ao baiano Glauber Rocha, crítico de cinema que virou cineasta.

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Com essa filosofia, ele realizou filmes de vanguarda que o consagraram por fazer uso da linguagem estilizada e violenta. São dele os curtas: O Pátio (1957); Cruz na Praça (1959, inacabado); Di (1977, sobre o pintor Di Cavalcanti). E os longas metragens: Barraventos (1961); Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964); A Grande Cidade (1966, coprodução, de Carlos Diegues); Terra em Transe (1967); Antônio das Mortes; e, O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro (ambos de 1969); O Leão de Sete Cabeças (rodado na África); Cabeças Cortadas (ambos de 1970, o segundo rodado na Espanha); História do Brasil (um documentário produzido em Cuba, 1971), Câncer (1972), e, A Idade de Terra (1980).

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A maior parte dos filmes de Glauber Rocha possui temáticas que enfocam o brasileiro, aponta à dança, às cerimônias, aos rituais, ao misticismo, ao fanatismo, à miséria, ao subdesenvolvimento, às disputas pelo poder, aos conflitos políticos e à crueldade.

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A neurolinguística afirma que a imagem que transmitimos tem a sua origem, ou passa antes, no interior do coração. Elas são comunicadas quando o coração se agrada delas e considera que valem à pena serem empreendidas, transmitidas. A Palavra de Deus afirma que “a boca fala do que o coração está cheio” (Lucas 6.45). As ideias de Glauber o fizeram falar através da sua arte sobre a fé, mas não o fizeram focar Jesus Cristo como Senhor e Salvador.

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Nascido Glauber Andrade Rocha, em Vitória da Conquista, na Bahia, em 14 de maio de 1936, veio a falecer com problemas broncopulmores no Rio de Janeiro – RJ, em 22 de agosto de 1981. Era um fumante compulsivo.

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O que este artigo tem a ver com o blog Imagens Cristãs? Esta exposição de uma cinebiografia visa refletir sobre o que as imagens que geramos falam de nós mesmos.

E.A.G.